sábado, 22 de janeiro de 2011

Receita para uma igreja bem sucedida




Por Ricardo Gondim

Gabriel Andrada é jovem, seminarista, recém casado, e cheio de ideais. Evangélico desde o berço, diz que só se converteu de fato com 17 anos em um acampamento de carnaval. Desde a experiência de conversão, que o levou às lágrimas, participa de eventos evangelísticos de sua igreja. Agora se sente vocacionado para ser pastor. Ávido por ser “usado” por Deus, Gabriel matriculou-se em um pequeno instituto bíblico.

Gabriel me conheceu na internet e escreveu pedindo ajuda. Precisa que eu lhe ensine o “caminho das pedras” para começar uma igreja do zero. Pensei, pensei! Sem conhecê-lo, sem saber exatamente aonde o noviço quer chegar, resolvi correr o risco de responder. Disse que para uma igreja ser bem sucedida no Brasil são necessários a combinação de pelo menos dois, de quatro ingredientes.

1) Um pastor carismático. Que tenha traquejo para falar em público com desenvoltura. Que cante afinado, ou que pelo menos comece os hinos no tom certo. Que tenha boa memória para decorar versículos e saiba citá-los sem tomar fôlego. Que seja simpático e bem humorado no trato pessoal.

2) Um bom prédio em uma boa localização. Que a igreja seja em um lugar de fácil acesso. Que tenha bom estacionamento. Que seja confortável, preferivelmente com cadeiras acolchoadas, climatizado com ar condicionado. Que os banheiros limpos não cheirem a creolina.

3) Acesso à mídia. Que a nova igreja tenha programa de rádio ou de televisão. Mas que a programação ressalte as qualidades especiais do líder como o apóstolo escolhido de Deus para os últimos dias. Que repita sem parar que a igreja é especial, diferente de todas as outras. É bom que o locutor fale em línguas estranhas (glossolalia) e profetize sobre detalhes da vida dos crentes. Que crie uma aura de “poder” pentecostal e curiosidade nas pessoas de comparecerem aos cultos.

4) Teologia da Prosperidade. Que o pastor não tenha escrúpulo de prometer milagre à granel. Que a maior parte do culto seja gasto colhendo testemunhos de gente que enricou com as campanhas dos sete dias, com os jejuns da conquista, com as rosas santas, com os cultos dos Gideões, com as maratonas de oração. Quanto mais relatos, melhor.

Ressalto. Gabriel não precisa se valer de todos os pontos para se tornar o novo fenômeno gospel brasileiro. Entretanto, sem o quarto ingrediente, ele não vai a lugar nenhum. Basta que combine qualquer um com o último e seguramente se tornará um forte concorrente nos disputadíssimo mercado gospel.

Entretanto, como vai concorrer com expoentes bem consolidados, terá que trabalhar muito. Talvez precise fazer o programa de rádio ou de televisão na madrugada. No começo, para pagar o horário, terá que fazer merchandise de Ginka Biloba. Gabriel não deve ter receio de oferecer, por uma pequena oferta, lenço ungido, óleo sagrado ou água do rio Jordão. Se necessário, pode até vender cadernos escolares com a capa espiritual; tipo, um rapaz surfando e uma frase ao lado: “Cristo é ‘sur-ficiente’ para mim”.

Não sei se Gabriel entenderá a minha ironia. Caso leve os meus conselhos a sério, logo teremos uma nova igreja de nome bizarro. Contudo, quando estiver nos píncaros da glória, todos saberão que a trajetória de Gabriel Andrada não foi tão espiritual quanto se poderia supor. “Há algo de podre no reino da Dinamarca” – Shakespeare.

Soli Deo Gloria.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Na precariedade de sua carne

Gravado em tinta fosca no dia 20/01/2010 por Alysson Amorim

A boa difusão de uma mensagem requer arautos fiéis aos seus termos. A difusão de uma mensagem específica, a do evangelho, sempre exigiu mais. O ato de disseminar o evangelho em nada se compara ao árduo labor de copistas medievais, dobrados com fidelidade canina aos seus manuscritos; não se trata, em termos menos sinuosos, de ser fiel à letra, ao que foi gravado acerca das boas novas em tinta prudentemente estável.

O que perdemos de vista foi o escândalo da encarnação e o que dele decorre: o evangelho só pode avançar pela mesma via ardente em que trafega o sangue humano. O reino, que está potencialmente entre nós, é instaurado pelo afeto, não pela pregação expositiva; pela compaixão, não pela defesa ensandecida de sublimados sistemas.

Desbastando os helenismos que foram se acumulando em camadas rígidas sobre o evento encarnacional, chegaremos ao elementar princípio de que não fomos comissionados ao patronato de ideias abstratas; é dizer, não nos foi dada carta branca para amalhoar todas as culturas nas cercanias de nossos castelos conceituais.

Ninguém pode, com o plano de salvação no bolso do casaco, fazer o evangelho avançar meia légua que seja, pela boa razão de que plano de salvação, assim universalmente estabelecido, é delirante ilusão e doce segurança contra as exigências vertiginosas da contingência e da liberdade. É o já denunciado devaneio de que a salvação virá pela difusão das crenças corretas.

Não é demasiado lembrar que o Filho do Homem tecia para cada circunstância um gesto próprio, que de ninguém se aproximava com planos inflexíveis e respostas prontas, e que chavões não frequentavam sua boca indomável. Antes, acercava-se da gente com penetrante respeito e assombro, como quem se aproxima de universos ainda indevassados.

Em seu exemplo apreendemos que a mensagem do evangelho é de tal natureza que para ser expandida depende fundamentalmente não de nossa voz e de nossa lógica, mas de nossa coragem e de nosso sangue. Não depende tanto de uma especial aptidão em expor conceitos, suplica antes a disposição em sentar-se generosamente com adúlteras e banquetear sem recato com publicanos.

Ao arauto cumpre abandonar as solenes proclamações e tornar-se, na precariedade de sua carne, a própria mensagem.


* Fonte: Blog Amarelo Fosco.

www.amarelofosco.com



terça-feira, 1 de junho de 2010

LIÇÃO 4 - SER IGREJA NA PÓS-MODERNIDADE: UM DESAFIO À COMUNHÃO


1.Texto Bíblico Básico: Romanos 12:9-21.
2. Para Memorizar: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal.” (Rom. 12.10)
3. Objetivo: Compreender comunhão como o modo de realização da missão da igreja.
Introdução
Numa sociedade em que impera o egoísmo e a competitividade por causa do consumo, a tendência é que cada vez mais pessoas se fechem para a o outro, relativisando sua presença, negando o princípio básico de realização do humano enquanto pessoa revelado no N.T, seja, o coletivo. Cada vez mais afeiçoados aos relacionamentos digitais, virtuais, pessoas se distanciam, com a falsa idéia, talvez inconsciente, de que se esta encurtando o espaço.
O contato físico, a proximidade, a conversa à mesa, tão essencial à comunhão e ao desenvolvimento dos laços fraternos ensinados e vividos por Jesus e seus discípulos, são, nesse contexto, impraticáveis, pois exigem algo que o Mestre de Nazaré enfatizou até seus últimos momentos no Getsêmani, gostar e precisar de gente por perto (Mt 26.38; Mc 14.34).
O amor é o alicerce da comunhão, e amor é cultivado pela presença e contato com o outro, com o semelhante. A igreja enfrenta nesse contexto o desafio de não se perder como comunidade, de não se tornar lugar onde é cada um por si.

Na pós-modernidade a igreja tem diante de si a difícil tarefa de cumprir com as palavras de Jesus: “Nisto conhecereis todos que sois meus discípulos: e tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.35). Amamos através da vida comunitária e nos identificarmos uns com os outros não como indivíduos isolados que se encontram semanalmente para buscar interesses próprios, mas como comunidade que vive um para o outro, e encontra nesse outro motivo para se entregar no serviço (Fp 1.23-26).

Podemos pensar em algumas ênfases na comunhão que podem nos ajudar a cumprir com a vontade de Deus para sua igreja, ao mesmo tempo em que, firmado essas ênfases, podemos seguir nas pegadas de Jesus, que andou na contramão de um sistema que insistentemente negava o semelhante pela via do individualismo.
Podemos, a partir daqui, relacionar e fazer um contraste entre a forma como as pessoas se relacionam na pós-modernidade e o ensino das Escrituras sobre como cultivar os relacionamentos de acordo com a vontade de Deus.
  • Relacionamentos superficiais. Na pós-modernidade os relacionamentos são superficiais, distantes, o contato é evitado - um dos veículos que se presta a aumentar essa distância é a internet. Agravado pela competitividade do mercado que faz com que cada um busque seus próprios interesses - daí o individualismo, como já apontamos anteriormente -, quando absorvido pela igreja, tal comportamento, deforma sua missão, e produz indiferença entre os semelhantes, contrapondo com a vontade de Cristo de que todos sejam um assim como ele é com o Pai (Jo 17.21).
  • Relacionamentos profundos. Jesus nos dá um exemplo sem forçar o ensino, apenas andando, ensinando, comendo junto, se alegrando, se entristecendo, e amando como seus amigos, doze homens diferentes entre si, em todos os sentidos.
    O ministério de Jesus é o exemplo mais vivido, se quisermos chamar de padrão a ser imitado, de como devemos agir e reagir às pessoas. Jesus agia e reagia sempre na ótica da compaixão (Mt 9.36; Mt 14.14; Mt 15.32; Mt 18.27; Mc 1.41; Mc 15.19).
  • Relacionamentos com base em grupos privados (panelinha). “Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus Cristo...em acepção de pessoas” (Tg 2.1). Embora nos tempos da igreja primitiva muitos já eram seletivos em suas amizades dentro da própria igreja, em nosso tempo ser seletivo formando grupos privados é ainda mais agravante, pois como vimos, há uma forte tendência, mais que em outras épocas, à que os indivíduos se isolem, que, em meios urbanos como o nosso tornam-se prezas fáceis à depressão.

Em lugar buscar o interesses comuns de “suportarmos uns aos outros” (Cl 3.13), cada um passa a buscar aquilo que é de seu próprio interesse, resumindo seu convívio à algum grupo que também seja seletivo em sua comunhão

O apóstolo Paulo parece estar corrigindo esse tipo de comportamento na igreja de Corinto: “Cada um de vós dizem: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu de Cristo” (1Cor 1.12).

  • Relacionamentos que não cultivam interesses privados. O apóstolo Paulo em duas ocasiões fala sobre termos como fonte do nosso cuidado e preocupação o outro, colocando sempre esse outro como o centro da nossa atenção e cuidado (1 Co 10.24; FP 2.4).

Para o apóstolo Paulo a vida do outro me diz respeito, tanto que meus interesses devem ser secundários, enquanto que o interesse do outro é que deve ser buscado. O próprio Jesus viveu uma vida voltada sempre para o outro, seu projeto de vida é um projeto de entrega total aos semelhantes, a ponto de dar por estes suas carne e seu sangue.

Nenhum ser humano é uma ilha, escreve John Donne num de seus mais famosos poemas. Jesus sabia disso, tanto que na sua hora mais difícil (Getsêmani) pediu aos amigos que lhe fizessem compania. Ninguém resiste sozinho aos baques da vida, ainda mais quando assume um propostas de vida tão radical como é o Evangelho.

O Evangelho é um chamado à cumprirmos juntos esse projeto de vida chamado cruz de Cristo. Projeto que, embora assumido individualmente, pois cada um deve decidir por si, só pode ser concretizado na comunhão com os santos, que também abraçaram a mesma proposta do Mestre.

domingo, 2 de maio de 2010

LIÇÃO 3 - A IGREJA E SEUS ENFRENTAMENTOS NA PÓS-MODERNIDADE: HEDONISMO


Hedonismo: Doutrina moral que considera ser o prazer a finalidade da vida. O termo hedonismo deriva de uma palavra grega que significa prazer.

1.Texto Bíblico Básico: Fl 4:8-13 e II Co12:7-10.
2. Para Memorizar: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).
3. Objetivo: Entender o que significa o hedonismo, onde podemos localizá-lo e como reagirmos a esse comportamento, de acordo com as Escrituras.
Introdução
A necessidade mais básica do ser humano é a felicidade. A busca pela felicidade é o que faz uma pessoa querer se realizar profissionalmente, fazer amigos, casar, ter filhos, torcer por determinado time (MENGÃO), tirar férias, viajar, etc. Até aí nada de mais, ou seja, a felicidade ligada a satisfação dos sentidos e da realização pessoal na vida, não significam necessariamente pecado ou desagrado a Deus, o sábio Salomão já falava sobre como bem desfrutar dos prazeres da vida.
O problema é quando essa busca pela felicidade se resume a satisfação de um prazer desenfreado, sem responsabilidade, consumista, em que, o deleite gratuito é tido como o significado e finalidade da vida.


O HEDONISMO LIGADO A IDEIA DE PROSPERIDADE


Na pós-modernidade a perda do senso de cuidado coletivo aliado ao individualismo gerou no meio evangélico-protestante uma tendência teológica que chamamos de teologia da prosperidade. A teologia da prosperidade em resumo atiça nos fiéis a busca pelo prazer imediato essencialmente através do consumo, alguns ambientes religiosos estimulam até mesmo a ganância em seus seguidores.


Nesse ambiente Deus é primeiramente convertido em um servo que está a serviço dos fiéis, que por sua vez justificam pedidos egoístas, para a satisfação pessoal, pela simples razão de serem obedientes em suas ofertas, atitude sem qualquer conexão com a felicidade apresentada nas Escrituras.

O CONTEÚDO DOS NOSSOS PEDIDOS


O livro de Tiago nos ensina sobre o que, como e porque pedimos muitas coisas a Deus, e explica que há problemas quanto ao conteúdo dos nossos pedidos e sua real motivação. Uma vez que a mentalidade do mundo (sistema sócio-econômico e cultural) é de que a felicidade se realiza através do consumo podemos cair no engano de que Deus tem por obrigação de nos dar aquilo que achamos necessário, mas que na realidade é fruto do desejo de querer ser mais que o outro ou de possuir aquilo que o outro possui.


1. A cobiça dita as regras de comportamento entre as pessoas. Tiago fala de guerras e contendas entre as pessoas que são impulsionadas pelos prazeres que guerreiam no íntimo do próprio indivíduo (Tg 4.1).


2. A cobiça serve de impedimento para que a pessoa ignore aquilo de que realmente precisa. “Cobiçais e nada tendes...”, escreve Tiago (Tg 4.2). Na sociedade pós-moderna o apelo ao prazer faz com que as pessoas consumam aquilo de que não necessitam. A cobiça lava a pessoa a gastar com algo que não é essencial pra manutenção da vida, enquanto que suas necessidades básicas são deixadas para segundo plano, por isso Tiago diz que por serem cobiçosos eles nada têm.


3. A cobiça leva os seres humanos a matar, invejar e viver em guerra com seus semelhantes. Ainda no versículo 2 do capitulo 4, Tiago escreve sobre o modo que seus leitores viviam e que isso os impedia de viver uma vida de comunhão plena, não reconhecendo o outro como um semelhante que merecia cuidado e dedicação.


4. A motivação da oração faz com que o conteúdo dos pedidos sejam maus. Jesus ensinou que o que deve ser buscado em primeiro lugar é o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33), e que para quem agisse dessa forma o básico para vida Deus cuidaria. O que não significa que a mesa seria sempre farta, pois, como aconteceu na própria caminhada de Jesus o alimento poderia ser escasso (Lc 6.1), Paulo também teve experiência nisso (Fp 4.12).


É interessante notar que Jesus sempre atendia às necessidades básicas das pessoas, ele restaurava a vida para que pessoa pudesse se realizar como humano. Hoje podemos notar pedidos estranhos no meio do povo evangélico, junto com testemunhos ainda mais esquisitos de gente que se diz agraciada por Deus até com carro zero. Antes de levantarmos a questão, se Deus dá ou não dá certas coisas aos fiéis, é importante olharmos o conteúdo das orações de Jesus, Paulo, e de outros homens da Bíblia para ver se encontramos legitimidade para certos pedidos. A partir de uma análise do conteúdo das orações de alguns homens da Bíblia e da realidade dos nossos semelhantes, é que podemos responder, referenciados pela ética do Reino, se é legítimo pedir certas coisas a Deus.


5. Por influência do individualismo os pedidos feitos nas orações são para a satisfação própria e não para o benefício coletivo. Na pós-modernidade indivíduos que se colocam no centro de todas as suas motivações, ou seja, tudo o que fazem é pensando exclusivamente em sua realização pessoal, acabam gerando desigualdades sociais, além de produzir gente alienada da realidade dura e hostil da maioria das pessoas, principalmente em países com altos índices de desigualdade em todas as dimensões da vida. Se lermos o final do versículo 2 do capítulo 4 de Tiago, de forma isolada teremos a idéia de que Tiago está dizendo que eles nada tem simplesmente por não pedirem, no entanto, todo o contexto do capítulo 4 aponta para a motivação dos pedidos, que de acordo com o que pedem não recebem, pois, suas motivações são os prazeres egoístas (Tg 4.3).


6. Se render ao individualismo produz cobiça e indiferença em relação à coletividade, sendo isso amizade com o mundo e inimizade com Deus. Não é difícil perceber que na pós-modernidade o individualismo aliado à perda do senso de coletividade, seja, de que somos dependentes uns dos outros, é um gerador de desigualdades que sequer levamos em conta e que produz o que chamamos de pecado estrutural - mais evidente por meio da estratificação social que muitas vezes até mesmo nós que somos igreja aprendemos a conviver passivamente e a se conformar.


Existem até explicações teológicas para tapar os olhos de muitos fiéis ao pecado estrutural; vontade de Deus, maldição hereditária, pecado não confessado, Deus querendo dar uma lição, etc. Para Tiago ser cobiçoso, individualista, invejoso etc., é selar amizade com o mundo (sistema sócio-econômico e cultural), e que, quem age assim constitui-se inimigo de Deus (Tg 4.4), pois a cobiça denuncia o individualismo da pessoa, que de acordo com o começo do capítulo 4 gera guerras, mortes e indiferença.

PRINCÍPIOS A SEREM CULTIVADOS PARA NÃO NOS TORNARMOS HEDONISTAS
  • Dedicar ao Reino nossa maior atenção (Mt 6.33)

  • Viver uma vida de negação diária de si mesmo (Mt 16.24; Mc 8.34; Lc 9.23; Rm 6.6)

  • Ter o mesmo sentimento de humildade que houve em Cristo (Fp 2.5-8)

  • Viver e praticar a unidade cristã (At 2. 42.47; 4.32-35)

  • Colocar o outro como o centrodo nosso cuidado (Fp 2.3-4)

  • Rever constantemente o conteúdo das nossas orações e pedidos a Deus (Mt 6.9-13; Lc 11.2-4; Tg 4.2-3)

Conhecer a estrutura que nos envolve é fundamental para que não sejamos engolidos por ela. Mais fundamental ainda é conhecer as Escrituras e o que elas nos ensinam sobre como reagir às propostas de estilo de vida que nos desumanizam, desumanizam o próximo e ferem o coração de Deus. Contra o hedonismo cada vez mais crescente - infelizmente no meio evangélico -, a prática comunitária do amor fundamentado no caráter da missão de Cristo é a única saída para a igreja que deseja ser sal da terra e luz mundo.



Buscar o Reino de Deus é nossa meta, vivenciá-lo entre os homens, nosso desejo mais profundo.